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Gerando a atmosfera do Céu

Atualizado: 5 de abr.

Como diria Ruth Heflin, “Assim como o ar é a atmosfera da Terra, a Glória é a atmosfera do céu. Ela nos leva acima do que é terreno, à própria presença de Deus”. Mas como ser capaz de gerar essa atmosfera?


Ruth fala sobre isso em seu livro e resume na simples frase: “Louve até que venha a Adoração. Adore até que venha a Glória. Então, permaneça na Glória”. Para se gerar esse ambiente dos céus, você precisa começar o Louvando. Uma amiga, ministra de louvor, me pediu para escrever no Blog sobre “qual a melhor forma de liderar a igreja à adoração”. E esta é a resposta.


O louvor é um poderoso instrumento para se alcançar a atmosfera do céu. É o princípio para se gerar um ambiente propício nas nossas casas e nos nossos cultos para experimentar a presença de Jesus. Entrai por suas portas com ações de graças, e nos seus átrios com hinos de louvor” (Sl 100.4). Ou seja, louvar é entrar, é o princípio.

Para chegarmos à Sua presença, comecemos O louvando. Isso basta. Na bíblia, Deus diz “eu crio o fruto dos lábios...” (Is 57.19). Ele é a nossa inspiração. Ele é o centro e assim chegamos a outro nível de adoração, a Adoração Pura.


O Espírito cria o louvor em nossos lábios. Muitas vezes, de forma espontânea, com um simples “aleluia” ou um “Senhor Jesus, eu te amo”. Devemos deixar que do nosso interior flua algo íntimo.


Neste ponto vale uma grande ressalva. Muitas vezes o momento de louvor se torna algo tão rígido e mecânico simplesmente porque o ministro não tem o hábito de fazer aquilo quando está em sua casa, no seu quarto, quando não tem ninguém olhando. Diferentemente de quando se tem aquilo como algo normal, ou seja, estar na presença de Deus é algo de sempre. Isso é o que faz toda a diferença.


Uma vez, uma amiga minha, Rúbia, estava na Jocum e um dos líderes de lá disse que a via recebendo uma “sapatilha de fogo”. Essa minha amiga nunca dançou, inclusive, detestava qualquer tipo de coisa desse gênero. Ela manteve aquilo em oração e um dia, quando estava em um culto de domingo em nossa igreja, Deus disse a ela “comece a dançar no banco”. Ela dançava em seu lugar mesmo, dançava em seu quarto, dançava sem música, dançava em qualquer lugar sem que precisasse estar em um ministério de dança. Aquilo se tornou algo tão íntimo e tão significativo para ela que as pessoas começaram a ser curadas quando ela dançava. Comece a louvar, dançar e o adorar sem precisar de mais ninguém, sem precisar de música. O adore por quem Ele é. Sua intimidade com Ele definirá o seu nível de louvor. A igreja deveria ter noção disso.


Uma vez, fui a um congresso em que o Pastor Sóstenes Mendes estava ministrando. Ele explicou algo muito interessante de como nossas palavras se comportam no reino espiritual. “Não há paredes no plano do espírito”, disse ele. “Imagine como se fosse um vácuo. Quando você declara algo em espírito, aquilo se propaga por toda a eternidade”. O seu “aleluia” está lá, sendo ouvido e gravado pelas trevas e pelo reino da Luz, para sempre.


Por isso é muito importante que a igreja compreenda que o que fazemos na hora do louvor, não é música e não estamos presentes ali para fazer música, mas para declarar algo que será perpetuado para sempre.


“Cantarei para sempre as Tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a Tua fidelidade.” (Sl 89.1)


“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor; que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome.” (Hb 13:15)


Para a minha querida amiga que havia me pedido para escrever sobre isso e para os demais leitores, digo: não tenham medo. Comece fazendo como faz em seu quarto. Comece louvando-O. Estimule a igreja a louva-lo com suas próprias palavras até que tenham a consciência da importância de cada um liberar um som de louvor a Deus.


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